GOLPE DO PACOTE
Mr floris cees (adult) Please note that your name is spelled "FLORIS MR CEES" on your ticket
Date of birth 31 Jan 66
Telephone number 1 00601116318266
Telephone number 2 005511
E-mail address floris_cees212@hotmail.com
Ticket number SA0193
Olá,
escapei semana passada desse golpe. Ele me mandou mensagem pelo Par Perfeito, disse que era holandês radicado na Inglaterra, dono de uma galeria de arte, viuvo há 2 anos, com um filho de 7 chamado Christiaan. Mesmo roteiro de sempre: disse que estava apaixonado, que a distancia não era importante e que, inclusive, poderia vir morar no Brasil.
Era bastante culto, sabia falar sobre vários assuntos e demonstrava conhecimento sobre diversos locais no mundo que já teria visitado ou morado.
Me ligava todos os dias de um celular com DDI da Grã-Bretanha e DDD de Londres.
Disse que ia para a Malásia comprar peças para a Galeria e na sequencia viria para o Brasil para eu conhecer o filho dele e ele conversar com minha família.
Passou a me ligar de um celular da Malásia porque, segundo ele, não conseguiu habilitar o número de Londres.
Chegou a me mandar a comprovação das passagens (vou mandar em outro e-mail) e, na empolgação não atentei ao detalhe de que era apenas uma reserva e que, estranhamente, ele optou como forma de pagamento, pagar em dinheiro numa agência da companhia aérea.
Depois de alguns dias, disse que iria a uma festa de rua, na própria rua do Hotel, porque o filho estava entediado de tanto ficar no Hotel.
À noite (já de madrugada aqui no Brasil) ligou e, chorando, disse que ele e o menino haviam sido assaltados, que o menino se apavorou e começou a gritar e que os bandidos para calá-lo haviam agredido e que ele se encontrava no hospital com traumatismo craniano.
A história foi contada em partes, em várias ligações que sempre caíam, o que acho que foi pensado para me deixar apavorada.
Achei estranho que os números dos quais ele me ligava fossem da Malásia e do Brasil (3 ligações de números do DDD 16 e uma do DDD 48).
Questionei e ele disse que estava usando um telefone do hospital e que deveria ser algum recurso da companhia telefonica da Malásia.
Por fim, me pediu para entrar no Skype.
Nesta altura, eu já tinha tido uma forte intuição de que era um golpe e que ele ia me pedir dinheiro e me preparei para negar.
Dito e feito, ele recontou a história dramática e disse que o hospital e o médico se recusavam a continuar o tratamento se ele não desse mais dinheiro e que, como havia sido assaltado, não tinha mais então precisava que eu emprestasse que ele transferiria da conta dele na Inglaterra para mim.
Nem perguntei quanto era. Disse apenas que infelizmente não tinha dinheiro e sugeri que ele transferisse da conta dele diretamente para o Hospital.
Ele disse que o médico e o hospital não tinham aceitado que queriam o pagamento em cash.
Expliquei que, mesmo que tivesse dinheiro, eu também teria que fazer uma transferência internacional e que daria no mesmo. Ele disse que eu poderia sacar no banco e mandar pela Western Union. Daí confirmei minha intuição de que era golpe e só fiquei dando corda.
Perguntei sobre o seguro saúde que é obrigatório em viagens internacionais e ele me disse apenas que o seguro dele só era válido na Inglaterra.
Falamos por mais de uma hora. Eu arrumando soluções (falar com os ex-sogros, com o gerente do banco na Inglaterra etc) e reiterando que não tinha dinheiro e ele fazendo todo o tipo de chantagem emocional (que o menino ia morrer porque eu não queria ajudar, que eu era a única pessoa que ele tinha no mundo para recorrer, que tinha pensado que tínhamos algo especial e que eu o estava decepcionando, que eu poderia pedir emprestado a algum amigo etc etc etc).
Terminamos a conversa com ele dizendo que eu não era como ele tinha imaginado.
Achei que ele iria desistir, mas no dia seguinte me mandou a foto de um menino hospitalizado com a seguinte mensagem: veja por seus próprios olhos.
Conversei com ele pelo Facebook e continuei agindo como se acreditasse mas simplesmente não tivesse dinheiro. Ele desistiu quando eu disse que havia conversado com vários amigos e que todos haviam dito que o hospital continuaria a chantageá-lo a não ser que ele procurasse o Consulado ou a Embaixada Britânica na Malásia. Que eles negociariam com o hospital e que inclusive o ajudariam a providenciar a remoção do menino para Londres onde ele teria melhor tratamento, é claro.
De mim, ele só conseguiu fotos que trocamos pelo Skype (espero que ele não crie outro fake com elas).
Seguem as fotos que ele me mandou (atuais e da época da faculdade de arte nos Estados Unidos - uma inclusive com os Clintons) e os dados que utiliza:
- nome utilizado: Floris Cees
- Profissão: dono da galeria de arte CeeFlo em Londres
- Estado Civil: viúvo há 2 anos, ex-mulher faleceu em um acidente de carro
- Filho: Christiaan, de 7 anos
- E-mail: floris_cees212@hotmail.com
- Perfil no Facebook: Floris Cees
- Outras informações: os pais dele já teriam morrido e, desde a morte da esposa, vivia uma vida solitária na Inglaterra. Era filho único.
https://www.facebook.com/floris.cees?fref=ts
Date of birth 31 Jan 66
Telephone number 1 00601116318266
Telephone number 2 005511
E-mail address floris_cees212@hotmail.com
Ticket number SA0193
Olá,
escapei semana passada desse golpe. Ele me mandou mensagem pelo Par Perfeito, disse que era holandês radicado na Inglaterra, dono de uma galeria de arte, viuvo há 2 anos, com um filho de 7 chamado Christiaan. Mesmo roteiro de sempre: disse que estava apaixonado, que a distancia não era importante e que, inclusive, poderia vir morar no Brasil.
Era bastante culto, sabia falar sobre vários assuntos e demonstrava conhecimento sobre diversos locais no mundo que já teria visitado ou morado.
Me ligava todos os dias de um celular com DDI da Grã-Bretanha e DDD de Londres.
Disse que ia para a Malásia comprar peças para a Galeria e na sequencia viria para o Brasil para eu conhecer o filho dele e ele conversar com minha família.
Passou a me ligar de um celular da Malásia porque, segundo ele, não conseguiu habilitar o número de Londres.
Chegou a me mandar a comprovação das passagens (vou mandar em outro e-mail) e, na empolgação não atentei ao detalhe de que era apenas uma reserva e que, estranhamente, ele optou como forma de pagamento, pagar em dinheiro numa agência da companhia aérea.
Depois de alguns dias, disse que iria a uma festa de rua, na própria rua do Hotel, porque o filho estava entediado de tanto ficar no Hotel.
À noite (já de madrugada aqui no Brasil) ligou e, chorando, disse que ele e o menino haviam sido assaltados, que o menino se apavorou e começou a gritar e que os bandidos para calá-lo haviam agredido e que ele se encontrava no hospital com traumatismo craniano.
A história foi contada em partes, em várias ligações que sempre caíam, o que acho que foi pensado para me deixar apavorada.
Achei estranho que os números dos quais ele me ligava fossem da Malásia e do Brasil (3 ligações de números do DDD 16 e uma do DDD 48).
Questionei e ele disse que estava usando um telefone do hospital e que deveria ser algum recurso da companhia telefonica da Malásia.
Por fim, me pediu para entrar no Skype.
Nesta altura, eu já tinha tido uma forte intuição de que era um golpe e que ele ia me pedir dinheiro e me preparei para negar.
Dito e feito, ele recontou a história dramática e disse que o hospital e o médico se recusavam a continuar o tratamento se ele não desse mais dinheiro e que, como havia sido assaltado, não tinha mais então precisava que eu emprestasse que ele transferiria da conta dele na Inglaterra para mim.
Nem perguntei quanto era. Disse apenas que infelizmente não tinha dinheiro e sugeri que ele transferisse da conta dele diretamente para o Hospital.
Ele disse que o médico e o hospital não tinham aceitado que queriam o pagamento em cash.
Expliquei que, mesmo que tivesse dinheiro, eu também teria que fazer uma transferência internacional e que daria no mesmo. Ele disse que eu poderia sacar no banco e mandar pela Western Union. Daí confirmei minha intuição de que era golpe e só fiquei dando corda.
Perguntei sobre o seguro saúde que é obrigatório em viagens internacionais e ele me disse apenas que o seguro dele só era válido na Inglaterra.
Falamos por mais de uma hora. Eu arrumando soluções (falar com os ex-sogros, com o gerente do banco na Inglaterra etc) e reiterando que não tinha dinheiro e ele fazendo todo o tipo de chantagem emocional (que o menino ia morrer porque eu não queria ajudar, que eu era a única pessoa que ele tinha no mundo para recorrer, que tinha pensado que tínhamos algo especial e que eu o estava decepcionando, que eu poderia pedir emprestado a algum amigo etc etc etc).
Terminamos a conversa com ele dizendo que eu não era como ele tinha imaginado.
Achei que ele iria desistir, mas no dia seguinte me mandou a foto de um menino hospitalizado com a seguinte mensagem: veja por seus próprios olhos.
Conversei com ele pelo Facebook e continuei agindo como se acreditasse mas simplesmente não tivesse dinheiro. Ele desistiu quando eu disse que havia conversado com vários amigos e que todos haviam dito que o hospital continuaria a chantageá-lo a não ser que ele procurasse o Consulado ou a Embaixada Britânica na Malásia. Que eles negociariam com o hospital e que inclusive o ajudariam a providenciar a remoção do menino para Londres onde ele teria melhor tratamento, é claro.
De mim, ele só conseguiu fotos que trocamos pelo Skype (espero que ele não crie outro fake com elas).
Seguem as fotos que ele me mandou (atuais e da época da faculdade de arte nos Estados Unidos - uma inclusive com os Clintons) e os dados que utiliza:
- nome utilizado: Floris Cees
- Profissão: dono da galeria de arte CeeFlo em Londres
- Estado Civil: viúvo há 2 anos, ex-mulher faleceu em um acidente de carro
- Filho: Christiaan, de 7 anos
- E-mail: floris_cees212@hotmail.com
- Perfil no Facebook: Floris Cees
- Outras informações: os pais dele já teriam morrido e, desde a morte da esposa, vivia uma vida solitária na Inglaterra. Era filho único.
https://www.facebook.com/floris.cees?fref=ts